Durante a semana que ora finda foi comemorado o Dia Nacional do Choro, na quarta-feira, 23.
Aqui no Recife, onde o movimento dos "chorões" é intenso, tivemos uma programação bastante diversificada, com nossos grandes instrumentistas e compositores deste gênero maravilhoso.
Beto do Bandolim, Marco César, Bozó, grupos como Choro Miúdo, com João Paulo Albertim, Saracotia, com Rafael Marques, Márcio Silva e Rodrigo Samico, e tantos outros excelentes conjuntos e instrumentistas que seria enfadonho enumerar, animaram as tardes e noites recifenses e até hoje, quando a Semana se encerra, muito choro ainda vai rolar.
Na sexta feira 25, participei de uma noitada inesquecível, no Bar e Restaurante Retalhos, na esquina da Rua da Aurora com a Rua do Lima, de frente para o Rio Capibaribe. Uma noite sem luar, mas com um brilho especial do Conjunto de Beto do Bandolim e a cantora Sonia Aguiar.
Com a casa cheia e mesas nas calçadas, como sempre, o choro reinou, desde as 9 da noite até a madrugada.
Trago aqui uma música de autoria de Beto e Rossini Ferreira, cujo título dá nome ao CD que tive a honra de gravar no FStudio, anos atrás. Inspirações, um choro lindo, que Beto executa com emoção e sentimento.
Confiram no vídeo abaixo, especialmente gravado para o Blog Sete Instrumentos, a pedido do meu filho Fred, que lá dos Estados Unidos, onde mora há 9 anos, chora no seu inseparável bandolim a saudade dos amigos chorões do Recife.
Agradeço a Beto, ao seu irmão Alberto (violão de 7 cordas) e aos demais componentes do Conjunto, a gentileza da autorização para gravá-los. Vocês podem ouvir mais coisas do choro aqui:
aqui: e também aqui: Boa audição!
Desculpe Fred, mas eu tenho uma doce inveja de quem mora no Recife. Isso aí não é uma cidade:
ResponderExcluir-É um paraíso!
A riqueza e a diversidade cultural Nordestina é algo fantástico, e Recife é a síntese de tudo isso.
E eu, meu caro Fred, tenho paixão por chorinho.
Obrigado por compartilhar com a gente.
Um abração
Alamir Longo.
Realmente, Alamir. Dizem os recifenses que o Rio Beberibe e o Capibaribe se uniram para formar o Oceano Atlântico, hehehe Recifense é um cara pra lá de exagerado, quando se trata de falar da sua cidade. Eu não sou recifense de nascimento (nasci em Maceió) mas assim me considero e também comungo com sua opinião. Recife não é só uma cidade: é um estado de espírito! Forte abraço!
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