sexta-feira, 12 de julho de 2013

AMOR VIRTUAL, AMOR DE MENTIRA


Os tempos modernos estão traindo as essência da vida. Nada, jamais, substituirá o sentimento expresso físicamente por seres apaixonados e reais. Nada justifica esta busca louca, irracional, por um substituto para o sentimento mais puro, mais essencial ao ser humano, que é o AMOR, real, verdadeiro, papável, físico. Robôs não amam, sequer simulam o verdadeiro amor. Essa mentira chamada “amor virtual” ainda vai levar muita gente aos psiquiatras reais. Lembrei-me agora da piada em que uma viúva comentava, ao pé do caixão do marido, com os três únicos amigos a comparecer ao velório:

- Mas ele tinha mais de 4.000 amigos no facebook !

No entanto, não tinha ainda surgido o quarto para sustentar a última alça do caixão…

Reduzo essa opinião a versos em décimas, abaixo.  Quem sabe vão compor com alguns mais uma pequena antologia de literatura de cordel que pretendo editar.


AMOR VIRTUAL, AMOR DE MENTIRA

Deve ser ruim a dor
dos que vivem agarrados
numas telas, nuns teclados
procurando o seu amor
acabou-se o esplendor
das estrelas, do luar,
dos amantes a buscar
sua razão de viver…
no “virtual” nosso ser
jamais vai se completar.