Os tempos modernos estão traindo as essência da vida. Nada, jamais, substituirá o sentimento expresso físicamente por seres apaixonados e reais. Nada justifica esta busca louca, irracional, por um substituto para o sentimento mais puro, mais essencial ao ser humano, que é o AMOR, real, verdadeiro, papável, físico. Robôs não amam, sequer simulam o verdadeiro amor. Essa mentira chamada “amor virtual” ainda vai levar muita gente aos psiquiatras reais. Lembrei-me agora da piada em que uma viúva comentava, ao pé do caixão do marido, com os três únicos amigos a comparecer ao velório:
- Mas ele tinha mais de 4.000 amigos no facebook !
No entanto, não tinha ainda surgido o quarto para sustentar a última alça do caixão…
Reduzo essa opinião a versos em décimas, abaixo. Quem sabe vão compor com alguns mais uma pequena antologia de literatura de cordel que pretendo editar.
AMOR VIRTUAL, AMOR DE MENTIRA
Deve ser ruim a dor
dos que vivem agarrados
numas telas, nuns teclados
procurando o seu amor
acabou-se o esplendor
das estrelas, do luar,
dos amantes a buscar
sua razão de viver…
no “virtual” nosso ser
jamais vai se completar.
Pois é, meu caro Fred; quem busca o tal amor virtual, não sabe o valor de um olhar, de um simples toque de mãos, de pensamentos convergentes e entendidos com poucas palavras.
ResponderExcluirDesconhece o simples saber de que o outro está perto, ou está por perto...
Amor virtual é gélido que nem a máquina que o projeta; é só uma coisa comprada na prateleira. Tô fora!
Um grande abraço e parabéns pela "poesia" cordelística, seara na qual você é rei.
Muito bom Fred, concordo plenamente..
ResponderExcluirErilson.
Obrigado, Zulma e Erilson, pelos comentários e pela visita !
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