Em 2002, eu e Tatiana, minha filha e companheira de música, literatura e esportes, escrevemos em conjunto um livrinho chamado "Imperatriz/Imperador", cuja abertura eram dois acrósticos, um dela e outro meu, tratando dos temas ligados às ruas que têm esses nomes, no Recife. Transcrevo aqui ambos, ilustrando o post com uma foto minha da bela fachada da Capela de São Francisco (a Capela Dourada), a que me reporto no poema, assim como outra foto, igualmente da minha autoria retratando a Rua da Aurora, às margens do Capibaribe.
IMPERADOR
I mpossível esquecer..
M ulheres, meninos
P edintes, mendigos,
E m frente à Capela,
R etrato do Horror..
A o lado, a Justiça,
D e frente, o Tesouro..
O utrora foi nobre o
R eino da Dor
IMPERATRIZ
IMPERATRIZ
I ndago:
M ulher ou rua?
P aixão ou blocos ?
E strelas ou pedras-portuguesas?
R ua da Imperatriz:
A rte ou rua?
T esouros ou blocos?
R ubis ou pedras-portuguesas?
I mperatriz:
Z únia no coração do Recife.