quarta-feira, 9 de novembro de 2011

O CARNAVAL DOS TEIMOSOS




Pouca gente se lembra deles, na hora da Folia.  
Talvez porque o luxo ali não exista, permanecendo apenas a alegria de botar na rua a sua “brincadeira”. 
Pode ser um bumba-meu-boi, com suas catirinas, emas, burras-calus, morto-carregando-o-vivo, mateus e bastiões, cavalos-marinhos, caiporas, la ursa, caçador e até o dr. Pinico Branco. 
As fantasias são muito simples.  Chita, papelão, penas da galinha que um dia serviu de almoço. 
Crianças, adultos e idosos não se distinguem na rua.  
A música é rudimentar, monocórdia. 
Mas o que lhes importa é esquecer as agruras da vida monótona e sofrida. 
E brincar, beber, dançar, cantar.  Só isso.  
Tão pouco para eles, tanto para a manutenção da nossa cultura rica e diversa.  
Que eles nunca deixem de nos transportar aos seu Reino Mágico da Alegria e da Simplicidade.  
Olhemos por nossos Brincantes...Oremos...