Pouca gente se lembra deles, na hora da Folia.
Talvez porque o luxo ali não exista, permanecendo apenas a alegria de botar na rua a sua “brincadeira”.
Pode ser um bumba-meu-boi, com suas catirinas, emas, burras-calus, morto-carregando-o-vivo, mateus e bastiões, cavalos-marinhos, caiporas, la ursa, caçador e até o dr. Pinico Branco.
As fantasias são muito simples. Chita, papelão, penas da galinha que um dia serviu de almoço.
Crianças, adultos e idosos não se distinguem na rua.
A música é rudimentar, monocórdia.
A música é rudimentar, monocórdia.
Mas o que lhes importa é esquecer as agruras da vida monótona e sofrida.
E brincar, beber, dançar, cantar. Só isso.
Tão pouco para eles, tanto para a manutenção da nossa cultura rica e diversa.
Que eles nunca deixem de nos transportar aos seu Reino Mágico da Alegria e da Simplicidade.
Olhemos por nossos Brincantes...Oremos...