Desde os oito anos de idade comecei a tentar fazer-me ouvir como músico.
Já tinha tentado ser cantor aos dois ou três anos de idade... e tem mais, cantor internacional !
Pois é.. eu arremedava umas canções em espanhol, boleros de Bienvenido Granda, tangos de Carlos Gardel, etc. Isso tudo varando as noites de insônia, esse fantasma que até hoje ainda me acompanha.
Aos oito anos, ganhei de presente da minha tia Mary uma gaita de boca Hering na qual aprendi a tocar algumas melodias da época,entre as quais a canção "Boiadeiro" de Armando Cavalcanti e Klecius Caldas, interpretada pelo eterno Luiz Gonzaga.
Já tinha tentado ser cantor aos dois ou três anos de idade... e tem mais, cantor internacional !
Pois é.. eu arremedava umas canções em espanhol, boleros de Bienvenido Granda, tangos de Carlos Gardel, etc. Isso tudo varando as noites de insônia, esse fantasma que até hoje ainda me acompanha.
Aos oito anos, ganhei de presente da minha tia Mary uma gaita de boca Hering na qual aprendi a tocar algumas melodias da época,entre as quais a canção "Boiadeiro" de Armando Cavalcanti e Klecius Caldas, interpretada pelo eterno Luiz Gonzaga.
Com o tempo, fui-me atrevendo mais e mais no campo da música e comprei um violão aos 15 anos. Aos 17, uma guitarra elétrica, que me levou à profissão, nos anos 60, embarcando na onda da Jovem Guarda, como guitarrista e posteriormente organista do Conjunto "Os Tártaros". Mais recentemente, compositor mais ou menos conhecido entre os adeptos da MPP (Música Popular Pernambucana) totalizo no meu catálogo umas 90 peças musicais, todas gravadas no meu estúdio de gravação (F Studio Audio e Video). Há também inúmeras regravações de músicas minhas por cantores, cantoras e grupos daqui de Pernambuco, São Paulo e Rio de Janeiro, o que me deixa muito feliz.
Mais recentemente, em abril do ano passado, dei um passo que temo seja maior que minhas pernas: meti-me a estudar violoncello. Pois é: o meu sonho de consumo musical sempre foi este.
Estudar um instrumento erudito, que contenha em si um grau de dificuldade tal que me obrigue a voltar à teoria, ao solfejo, às partituras, à audição de obras clássicas, enfim a um universo musical mais complexo do que o dia-a-dia da música popular entre as paredes do meu estúdio e entre o left/right dos fones do meu player Zune.
Não desdenho nada do que fiz até hoje, mas tenho dado muita atenção ao meu cello. E tenho agradecido imensamente a Sinichi Suzuki, o grande Mestre que criou um excelente método para o aprendizado das cordas que -dirigido a crianças, inicialmente- hoje entusiasma um fiel seguidor de (por enquanto) 65 anos de vibração musical.