Lucélia incorporando sua personagem de sucesso, a "doméstica passista" (foto: cortesia Guerreiros do Passo) |
Nesta segunda parte da série em homenagem aos sete anos de fundação desse grupo cultural maravilhoso que é “Guerreiros do Passo”, trazemos mais imagens da Aula-Espetáculo realizada no dia 1° de setembro, aniversário dos Guerreiros.
Lucélia Albuquerque, uma das fundadoras do Movimento, Professora e exímia passista, fala-nos sobre essa luta que é hoje de todo o povo, em especial do povo que participa, “fazendo o passo” para manter o alto astral do Carnaval recifense, apesar de todo o lixo musical que é apresentado anualmente nos palcos oficiais, em nome de um falso “multiculturalismo” que nada tem a ver com a beleza das nossas mais puras tradições.
E aí que, em nome desse chamado “carnaval multicultural”, joga-se de maneira desavergonhada a cultura verdadeiramente pernambucana para os palcos minúsculos de arrabaldes distantes, enquanto o lugar de honra dos grandes palcos da festa fica reservado para roqueiros, bregueiros, Djs de toda ordem e outras aberrações que já têm o ano inteiro para devorar verbas gigantescas das burras do governo, em nome de atendimento aos turistas que aqui vêm procurar, justamente, o contrário dessa submúsica despejada diariamente pelas emissoras de rádio e TV, regiamente pagas com “jabás” dos poderosos produtores do consumo fácil (e burro...)
Lucélia já tornou famosa a sua personagem da “doméstica passista”, que se esbalda no frevo, com um pano nos cabelos e uma carteira nas mãos, no meio da “onda” violenta dos passistas, lá pelos anos 40 ou 50.
E aí que, em nome desse chamado “carnaval multicultural”, joga-se de maneira desavergonhada a cultura verdadeiramente pernambucana para os palcos minúsculos de arrabaldes distantes, enquanto o lugar de honra dos grandes palcos da festa fica reservado para roqueiros, bregueiros, Djs de toda ordem e outras aberrações que já têm o ano inteiro para devorar verbas gigantescas das burras do governo, em nome de atendimento aos turistas que aqui vêm procurar, justamente, o contrário dessa submúsica despejada diariamente pelas emissoras de rádio e TV, regiamente pagas com “jabás” dos poderosos produtores do consumo fácil (e burro...)
Lucélia já tornou famosa a sua personagem da “doméstica passista”, que se esbalda no frevo, com um pano nos cabelos e uma carteira nas mãos, no meio da “onda” violenta dos passistas, lá pelos anos 40 ou 50.
Essa é a luta em que os “Guerreiros” se empenham. Essa é a luta em que todos nós, pernambucanos ou não, devemos nos empenhar. Preservar cultura é ato de inteligência. É ato de “poupança histórica” que renderá frutos muito mais saborosos, porque têm a cor e o sabor da nossa gente, e o saber dos nossos antepassados!
Ouçam o que a Lucélia tem a dizer sobre isso tudo, curtam os frequentadores e alunos dos “Guerreiros” na preparação para a próxima batalha carnavalesca e principalmente no aperfeiçoamento da dança que tanto nos orgulha.