Nos anos 70, meu pai, menino nascido e criado no Engenho Barra do Dia, Palmares, Mata Sul de Pernambuco, aposentou-se e alugou uma fazendola em Sairé, para voltar a sentir o cheiro da terra, criar galinhas, alguns animais e curtir seu merecido descanso. Por esse tempo eu tinha comprado uma camera Super 8 mm e entrado na onda do famoso "Ciclo do Super 8" do Recife (e do Brasil). Então, nos fins de semana que passava em Sairé, Gravatá e Bezerros, passei a fazer alguns "takes" enfocando a vida do sertanejo/agrestino. Assim nesta, como em outras oportunidades, cometi alguns "documentários" que apresentei em vários Festivais de Cinema Amador (Sergipe, Bahia, Petrolina, Recife). Em um deles, obtive duas indicações o que me valeu um pequeno troféu e um orgulho muito grande de ter dado o meu recado no telão. Em outra oportunidade, participei como jurado no Festival do Recife, indicado por um dos órgãos participantes, a Sudene. Trago aqui em vídeo, essa cópia de um curta bem artesanal (o possível, para essa época de tecnologia rudimentar e preços de primeiro mundo, num país de terceiro). Posteriormente, sonorizei o texto que me inspirou o roteiro desse "curta" com pretensões de documento. Curtam.