segunda-feira, 21 de novembro de 2011

MINIBIOGRAFIAS DOS TÁRTAROS (DJILSON)


DJ, de Djanira, ILSON, de Nilson.
Esquisito, o nome?  Nada. Interessante demais.
Um dia, descobri o restante da charada, nos irmãos restantes.
Son-Dja; Dja-Lson; Nil-Dja;   legal, né?
Cariocas.
De um tempo em que ser carioca era uma das coisas mais admiradas do Brasil.
Bom humor e picardia, alegria e molejo.




Pareciam estrangeiros de um país distante, onde todo mundo só sabia rir e bem-viver.
Só poderia ter sido baterista, claro !
Conversava com os tambores, acariciava os pratos, brincava com as baquetas.
Piadas para toda hora. Até de velório, se tivesse sido o caso.
Mas, na hora do trabalho, transmutava-se.
Responsabilidade na medida certa.  Consciência de que a base do Conjunto, o rítmo, estava em suas mãos e pés.  Perfeccionista ao extremo, detalhava os mínimos compassos.
Tão profissional, que o seu pai, o saudoso Comandante Beirão, da Panair do Brasil, sugeriu-lhe contribuir para a Previdência Social.  Nós, ainda meio-amadores, achávamos o máximo.