Coloquei há algum tempo, um post sobre minhas pretensões de escritor, desde que tinha uns 10 anos de idade. Não somente de escritor, porque pretensão pouca, como besteira, é bobagem. Eu também quis, naquele tempo distante, ter a minha própria revista, editada na minha própria gráfica. De verdade, mesmo, nunca tive. De verdade, mesmo, nunca fui escritor. E aí inventei este Blog. Inventaria mais uns dez, se tivesse mais tempo, embora até que tenha algum, pois sou bi-aposentado (um dia vou ser tri, quando me aposentar de vez e for catar nuvem por aí, a serviço do Criador).
Eis que, de repente, não mais que de repente, realizei parcialmente meu sonho e fundei a Cordelaria Monteiro. Meus acionistas compulsórios são vocês, leitores.
Ainda bem que nesta nano-empresa o acionista não tem despesa alguma. Só lhes custo um pouco de paciência pra me aturar e ajudar a alimentar esse sonho de menino.
Mas, venho hoje prestar contas numa reunião completamente atípica, que já começou e vocês nem perceberam e termina daqui a uns segundos mais, sem que tenha havido nenhuma intervenção. Ou seja: o ideal de toda reunião de condomínio seria isso. Sem pauta, sem convocação, sem hora certa pra começar ou terminar.
A prestação de contas ? Ora, já estava me esquecendo. A Cordelaria Monteiro completou ontem a impressão do seu décimo folheto de cordel. E desta vez foi impresso como manda o figurino popular: capa em papel colorido e "miolo" em papel jornal legítimo e não-importado (nesta versão a capa fotografada é verde.)