Não me ocorre, neste Dia das Mães, coisa mais justa que amanhecer cantando para ela, como sempre fiz, a música que tornou-se a imagem das mães de todos os tempos. Desde as do início do século passado até as atuais mães modernas e independentes. Todos os anos, até hoje inclusive, homenageamos nossa querida Maria, hoje e desde três anos atrás reunida em outra dimensão com o nosso querido Frederico. Morreu de amor. Não suportou mais que cinco meses a ausência dele. Por isso, mesmo sendo hoje o Dia das Mães, não pude separá-los nessa fotografia. Aliás, esta foto foi feita uma semana antes de uma queda fatal em que meu pai fraturou a coluna e iniciou um calvário de mais de seis anos que o levou aos 93. Para minha Mãe (e também para meu Pai, sua razão de ser) um terno beijo de eterno agradecimento.
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Ela é a palavra mais linda
Que um dia o poeta escreveu
Ela é o tesouro que o pobre
Das mãos do Senhor recebeu
Mamãe, mamãe, mamãe
Tu és a razão dos meus dias
Tu és feita de amor e de esperança
Ai, ai, ai, mamãe
Eu cresci, o caminho perdi
Volto a ti e me sinto criança
(MAMÃE (João Dias)
MARIA (Fred Monteiro)
Maria, a mais linda menina
sorriso traquina nos olhos de mel
Um anjo de amor transformando
A vida difícil em pedaço do céu
Das noites insones recordo
suas mãos, seus afagos
Me trazendo a paz
E as suas cantigas singelas
Abriam janelas
Em ondas de Luz
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