A Nau Brasil (foto do autor) |
Para onde vai a Nau, mares avante?
quem tem o leme às mãos, quem nos conduz?
eu tenho medo que nos roubem a luz
um negro abismo se advinha adiante
sugando a força da Nação vibrante
a turba insana fere a inteligência
e sem pensar, sem demonstrar fluência
esmaga a vida que surgia infante
secando a flor-democracia (rara)
sem perceber que até a fé nos tira,
e a esperança,. que nos é tão cara
prevejo dor e crime, e ódio e ira
Noite de fel, que num céu negro gira
ao me roubar o sonho, da vida me separa
Olá Fred,
ResponderExcluirEstou lendo pela primeira vez um soneto seu, gostei. O sentimento que você repassa é o de muitos brasileiros.
Meu abraço,
Dalinha
Caro Fred, que maravilha esse soneto!
ResponderExcluirAdorei a idéia de cada verso simbolizando as cores da nossa bandeira!
Parabens, poeta!
Um abraço fraterno,
Ligia
Fred: o seu escrito é como diz a Dalinha, sentimento de muitos, temor de muitos e os meus pensamentos transcritos través dos seus versos. Quando alguém tira do outro a esperança, rouba-lhe uma parte nobre da alma.
ResponderExcluirUm abraço!
Minhas amigas diletas, quanta alegria sinto em ler seus comentários elogiosos. Partindo de quem gosta, conhece e faz poesia, é laurel precioso ! Abraços fraternos !
ResponderExcluirFred: se não fosse roubar o título, poderias ter usado a nau dos insensatos, ou do bovim, que vai sereno e manso ao matadouro.Para onde vai a nau adernada, levada pelos desrumos de uma ideologia genocida, cimentada em milhões de mortos? Certamente, não para a barbárie, pois nesta já fomos jogados. O medo que, com tanta sensibilidade traduzes, é o mesmo de quantos veem a esperança tirada, a pátria vilipendiada, o sonho roubado, a vida esmagada.
ResponderExcluirabraço
maria-maria
Maria, minha cara, acho que esse medo nunca foi tão real. O Brasil não se emenda. Depois de tudo o que já sofremos, com a violência conhecida ainda não nos emendamos ?!
ResponderExcluirEsse mal tem raízes profundas no abismo do tempo. Tempo passado q teima no presente em passos largos pro futuro.Vc foi muito feliz em transformar em versos as dores desse explorado que tem o nome de " povo ".👏👏👏👏👏👏👏
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