No fervedouro de S. Félix |
4 de março, segunda-feira. Mas pra gente, poderia ser até 31 de fevereiro de um dia qualquer da semana. A essa altura, calendário não fazia mais sentido, nem falta. Sempre que "estou pelo mato", essa questão é recorrente. Que importância tem uma data? E sempre respondo a mim mesmo: só a da chegada e a da partida. Como na vida, só temos certeza de que chegamos e um dia iremos partir. No meio disso tudo, vivemos... É o que importa, afinal.
Pois nesse dia -que por acaso era 4 de março, uma segunda-feira- subimos mais uma vez no sacolejante caminhão, depois do café da manhã, rumo aos poços do fervedouro 1 e 2, em Mateiros e S. Félix. São ressurgências d'água tão fortes que não permitem que os banhistas afundem, Nem que queiram ! Uma experiência inédita. De lá, mais estrada. As distâncias no Jalapão são sempre imensas.
Na camisa do glorioso América do Recife, o verde-esmeralda das águas da cascata |
E mais uma maravilha: a Cascata ou Cachoeira da Formiga. Apaixonado por cachoeiras, das muitas que conheci pelo Brasil afora, nunca tinha visto uma tão linda ! Águas verde-esmeralda e cristalinas. Inacreditavelmente belas, essas águas fluem, numa forte correnteza, formando um riozinho incrível, onde ficaríamos o dia inteiro, não viesse a tarde caindo rapidamente. De lá, passamos pela pequena Mateiros, para compra de artesanato de capim-dourado, atração decantada do Jalapão. Ouro em fios de um capim bem fino e brilhante, que apenas ocorre nas veredas daquele Paraíso. Dali para o acampamento, onde chegamos à noitinha, moídos e sacolejados pelas dezenas de quilômetros de estrada jalapenses, abertas no areial do cerrado pelo valente caminhão.
SEIS PALAVRAS A DECLARAR: TUDO É DIVINO! TUDO É M A R A V I L H O S O !
ResponderExcluirUm abração Fred!
Prezado Fred, você não presta, isso é coisa que se faça com a gente? Um lugar lindo desses e nós aqui no inverno calorífico deste Rio de Janeiro. Tudo bem, curta bastante Um grande abraço
ResponderExcluirMario Jorge
OhhhhhFred! Que maravilha!
ResponderExcluirComo voce descobriu esse paraíso na Terra?
Noooosa! Nunca vi agua tão esmeralda assim!
Nem mesmo nas Bahamas, a tal Paradise Island e "fichinha" perto dessa maravilha!
Imagino como vocês voltaram revigorados, reenergizados e revitalizados, né nao?
Morro de inveja (branquinha, nao se preocupe), dessa experiência magnetizante
De fato, Lígia, nunca vi uma água assim na minha vida. E como ela é transparente, cristalina, fresquinha ! Dá vontade de ficar ali pra sempre;
ResponderExcluirMaJor, meu amigo, e desde que voltei, estou encarando um Recife cada vez mais quente e barulhento. Saudades do Jalapão !;
Zulma: bota maravilhoso nisso. Foi como voltar ao tempo dos dinossauros, sei lá...mas sem os REx, claro ! Já basta os nossos sáurios políticos, né?
Meu Maestro preferido: Fred não se preocupe. Tenho recebido seus e-mails. Entendi de enviar aquela colaboração acordada apenas quando você regressar do descanso. Zé Ramos.
ResponderExcluirHome, já faz tempo que tou no Recife.. VOltei no dia 7. Viajei somente pra matar a saudade "dos mato". Tou aguardando sua colaboração. Vc é indispensável, com seus causos e relatos fantásticos. Abraço, meu irmão!
ResponderExcluirCaro poeta Fred, isso é o que se pode denominar de "banho de natureza!"
ResponderExcluirAlamir Longo
Quaraí-RS
Tomei um banho de verde
ResponderExcluirnuma água de cristal
espantei toda a mazela
de forma bem natural
Na correnteza das águas
foram embora todas mágoas
e a Paz se fez total !
Meu caro trovador Alamir:
Você que conhece bem a beleza das águas calmas de um rio,
num bom pesqueiro, sentindo a brisa no rosto e a alegria
da vida simples, sabe do que estou falando. Abraço fraterno!
Tenho sonho em conhecer o Jalapão.
ResponderExcluirCom certeza antes de ir vou imprimir os seus relatos para me servir de inspiração.
Beijos,
Ana Cristina
Oi Ana !
ResponderExcluirRespondi por email seu comentário, passando umas dicas e um site muito bom pra vc se informar melhor sobre a viagem. Tenho certeza que vocês vão adorar !