Nesse dia-a-dia de blogueiro a gente aprende coisas interessantes. Como, por exemplo, verificar que embora seja bastante acessadas, certas matérias não despertam no leitor a vontade de comentar. Nessa postagem de hoje, uma das mais concorridas, com 873 visitas, não há sequer um comentário. Por que ? Não tenho a menor idéia. Absolutamente ninguém, nem o próprio entrevistado quis comentar o texto. Aí eu penso numa resposta a isso. É que certos textos e suas ilustrações se bastam a si mesmo e a quem os lê. E aí não dá vontade mesmo de comentar. É por aí, eu acho. Então vamos relembrar essa pequena e útil viagem a Bezerros, terra de artistas e poetas. O post é de 31 de maio de 2011.
Estive semana passada em Bezerros-PE, cidade das cavalhadas, dos Papangús, da Serra Negra e principalmente, da Xilogravura e dos Cordéis do poeta J. Borges e da sua privilegiada família de artistas (irmão, cunhada, filhos, sobrinhos que trabalham com a xilogravura e literatura de cordel.)
Um verdadeiro clã de artistas espalhando há décadas, de Pernambuco para o Mundo, a sua visão mais pura do homem da região, seu trabalho, seu lazer, sua vida, muitas vezes atribulada pela necessidade da sobrevivência e pela inclemência do clima e da terra.
Gosto de visitar Bezerros e sempre que posso estou por lá, ora para curtir um pouco de frio na Serra Negra e de lá admirar a paisagem ainda tranquila da região, ora para pular atrás dos blocos de papangús no Carnaval autêntico daquela boa terra.
Desta vez fui com uma missão específica de comprar umas xilogravuras para mandar para o meu filho Fred, que reside nos Estados Unidos e pensa dia e noite na terrinha aqui. Na oportunidade, conheci um Atelier exemplar, a Casa da Xilogravura, do Sílvio Borges, de quem fiquei amigo e fã. Um artista, filho de artistas (sua mãe Nena Borges, é cunhada de J.Borges , casada com Amaro Francisco, irmão já falecido do líder do clã.)
Gravei um depoimento do Sílvio, que disponibilizo aqui para vocês, a fim de que possam conhecer melhor o seu trabalho e o seu amor por essa Arte tão nossa. A música de abertura e encerramento do vídeo, esqueci de colocar nos créditos, é de minha autoria, executada pela Banda de Pífanos Flor de Taquari.
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