- UMA HOMENAGEM PÓSTUMA AO MEU QUERIDO IRMÃO PEDRO AUGUSTO -
Pedro Augusto é o segundo no sentido anti-horário, entre Zé Araújo e eu , todos três de óculos) |
Mas fora o que o Pedrão, nosso empresário, também conhecido como "Meu Pezinho" ou "45, Forma Larga", considerou o seu primeiro troféu. Andava, não andava? Se bem que ficasse mais tempo paraado, teimosamente bronqueado com essas coisas que costumam dar em carrinhos velhos, de compradores inexperientes: carburadores vazando ou entupidos; bobinas esquentando ou falhando; bateria descarregada, quase sempre; a lista, vocês sabem, é interminável..
O resultado era o esperado: muitas horas de empurrão, poucas de efetiva locomoção. Mas, fazer o que? Foi o primeiro carro próprio de um dos componentes dos Tártaros. E tinha até rádio !! Ah, que rádio !!!!
Pedrão entre Zé Araújo(no contrabaixo) e eu atrás, (no órgão elétrico) |
Sem gozação, o rádio valia tanto quanto o carro. Ou mais.. Aliás, em matéria de som, pouco deixava a desejar, comparativamente a um rádio ou radiola domésticos. Agudos perfeitos, graves redondos, chegamos a ouvir nele, inúmeras vezes, pelas ondas sonoras da Rádio Tamandaré, programa "Músicas na Passarela", os dois grandes sucessos dos Tártaros.
O Pedrão se lixava para reclamações quanto ao desempenho do Hillman, mas ficava furioso se alguém reclamava do som do rádio. Tanto que considerava um elogio e ria com vontade do alto do seu metro e noventa, quando alguém (e não faltava quem) dizia jocosamente:
- Pedrão, compra um carro pra botar nesse rádio !!!!
(do meu livro de crônicas "Tártaros, os Seis do Recife")
Valeu, Tio. "Recordar é viver"! Muito boa!!! hehehe - "Pedrão, compra um carro pra botar nesse rádio !!!!"
ResponderExcluirPedrinho.
Esse livrinho dos Tártaros tem coisa que até Deus duvida, Pedrinho! Tou contando tudo aos poucos, hehe
ResponderExcluirMomentos felizes suavizam nossa saudade. Beijos Leninha
ResponderExcluirTio , muito obrigado por compartilhar esses momentos de alegria conosco. Seu Pedro é uma figura insubstituível e tal fato, relatado em seu livro e que retrata uma fase tão mágica da vida de todos vocês, é uma prova disso. Um forte abraço! (como aqueles que papai gostava de dar na gente)
ResponderExcluirComo sempre genial!! Amei o texto, faz com que agente seja levado ao tempo dos Tártaros..
ResponderExcluirDevia juntar a galera musical da família e gravar um CD com as músicas da época.. Eu, como não tenho esse dom, faço o papel de tiete.. rsssss beijos a todos os artistas Monteiro da Cruz, Ana
Estimado Fred, muito legal sua homenagem, ter um irmão tão amigo e perdê-lo deve ser uma dor terrível. Mas a vida também se faz de boas recordações. Um grande abraço
ResponderExcluirMario Jorge
"A musica e como vento levado pelos anos". Falar em Os Tártaros é reviver a nossa boa saudável adolescencia. Parabéns pela linda homenagem. Com certeza Pedro é presença constante na vida daqueles,que formaraam os Tàrtaros!!. Neide.
ResponderExcluirMestre MaJor.. realmente a gente tem que se acostumar com a finitude implacável e procurar extrair de tudo o aspecto positivo.. no caso presente, as boas risadas que demos e as músicas que curtimos juntos..bons tempos da juventude !!
ResponderExcluirgrande abraço e como diz o mestre raff: keep swinging.. life is fun !