Uma das mais interessantes músicas dos Beatles, pra mim, é um rag-time muito legal.
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Rock de garagem em 1965. Eu sou o 4° da esq para a dir
nos bons tempos dos Tártaros: guitarra, órgão e sonhos juvenis ! |
When I'm sixty four relata as expectativas futuras do autor e intérprete Paul Mc Cartney, suas incertezas quanto ao que poderá acontecer depois que tiver 64 anos.. Recados para a sua companheira, perguntas, sugestões do que fazer quando estiverem velhinhos..ou pelo menos na idade em que ele considerava, à época da composição, o que fosse ser um "velhinho" de 64 anos.. Aí eu me ponho a pensar: e hoje que ele já passou alguns anos dessa idade, o que ele acha de ter, digamos 65, feito eu? Certamente vai considerar que se enganou e que ter 64, ou 74, ou 84, não o impede nem impedirá de fazer praticamente tudo quanto fazia naquele verdor dos anos em que se encontrava. Gosto dessa música desde a primeira vez que a ouvi, muitos anos atrás, quando com a guitarra ou o órgão elétrico alegrei minhas noites e a dos meus contemporâneos, repetindo a pergunta do Paul : e quando eu tiver 64 anos?.. Gravei recentemente uma interpretação instrumental bem livre, com piano, banjo e órgão hammond, mais uma percussão bem típica e gostei do resultado.. Bom.. de qualquer maneira agora com 65, eu tenho a certeza de que Paul exagerou nas tintas.. Não tenho mais cabelos, em parte por opção, pois raspo o que restou na cabeça.. não tenho 3 netos (por enquanto só Diogo) pra botar nos joelhos. No mais, estou muito feliz com os meus 65. Eu e Edla nos amamos do mesmo jeito que há 41 anos atrás, ela continua me alimentando e muito bem, nós temos muito mais o que fazer do que catar ervas daninhas no jardim.. Enfim, é muito bom ter 65 anos quando a gente está com a pessoa certa !!
Ouçam aqui a minha versão, agora com a minha idade atual