Minha esposa Edla e a Vitória-Régia, no Parque Emílio Goeldi, em Belém-PA |
Continuando a série "Músicas para o Bloco Flor da Vitória-Régia" trago hoje um dolente frevo-de-bloco do campeoníssimo compositor Bráulio de Castro, em dupla com sua esposa Fátima.
Tricolor inveterado, perturbou muito, em coro com o Véio Mangaba (Valmir Chagas) e o percussionista Xaruto, este blogueiro, quando da gravação do disco comemorativo aos 90 anos do Santa Cruz F.Clube (O Veneno da Cobra Coral).
Bráulio é um colecionador de títulos os Festivais de Frevo promovidos pela Prefeitura do Recife e nos deu este presente logo depois da fundação do FVR. Desfilou algumas vezes conosco, junto a Fátima, esta também participando da Orquestra de pau e corda do Bloco e do seu Coral.
Uma honra para nós, ter tido essa colaboração da ilustre dupla, por demais conhecida e competente. Filhos de Bom Jardim, a terra de Levino Ferreira, Dimas Sedícias, Laurivan Ferreira, Lúcio Sócrates e tantos outros grandes músicos pernambucanos, os dois têm sido presença constante entre os primeiros colocados naquele Festival, há anos. Abaixo, letra e música do frevo-de-bloco.
QUE FLOR É ESSA ?
(Bráulio de Castro e Fátima de Castro)
Que flor é essa que brotou em Casa Forte?
Cheia de encanto, tão diferente
Foi se abrindo, espargindo alegria
E perfumou o coração da gente
Só quatro dias ela tem de existência
Mas a essência jamais morrerá
Que flor é essa? É a Vitória-Régia
Que nos guizos da folia brotou e vai ficar
Que flor é essa? É a Vitória-Régia
Que nos guizos da folia brotou e vai ficar
Amigo Fred, eu sou um admirador incondicional da cultura nordestina, e no caso quando é música, eu fico maravilhado porque quase sempre lá está "sua majestade a flauta", que dá um encantamento todo especial. Nisso vocês são mestres.
ResponderExcluirObrigado mestre Fred.
Um abração daqui da fronteira gaúcha.
Alamir Longo
As pequenas orquestras do Bloco Carnavalesco Misto, tradição carnavalesca pernambucana, meu caro Alamir, que alguns confundem com os Ranchos cariocas, embora já sejam quase centenários (os primeiros datas dos anos 20 do século passado) sao formadas por instrumentos acústicos utilizados em serenatas
ResponderExcluircontinuo... instrumentos esses que são os de cordas (violão, cavaquinho, bandolim e banjo) os de sopro (madeiras, ou popularmente "pau") como o clarinete e a flauta (lembro que as primeiras flautas transversais eram de madeira também) a percussão (surdo, caixa, pandeiro e reco-recos) e o bombardino (único realmente do naipe de metais) que foi incorporado para fazer os floreios dos arranjos. Eventualmente, nas ruas, usa-se também a tuba (sousafone) para dar mais peso à oprquestra dita de "pau e corda". Além da flauta usamos também o flautim, nas ruas. Alguns blocos abrem exceção para as palhetas (saxofones alto e tenor) e até para metais puros como trompete e trombone. Tudo isso por conta da atual barulheira das ruas, quando orquestras mais simples nem se fazem ouvir a pouco mais de dez metros..Sinais dos tempos..Grande abraço, poeta!
ResponderExcluir