terça-feira, 22 de janeiro de 2013

DE REPENTE, UMA CANTORIA

Nas minhas andanças pelo Brasil, volto sempre à minha terra natal, Maceió.

Av Tomaz Espíndola, Farol, a casa onde nasci
Toda vez que vou a Maceió, passo aí...
Atraído, quem sabe, pelo meu umbigo que ficou enterrado por lá, conforme é crença aqui na Nação Nordestina, gosto muito de rever aquelas praias de um azul único em todo o Brasil, de sentir a brisa morna das tardes alagoanas, sob o manto dos coqueiros cujo verde escuro contrasta com o céu azul intenso do verão e o verde azulado do mar e das lagoas.

Numa dessas muitas estadas por lá, passei uma manhã na Praia do Francês, no vizinho município de Marechal Deodoro.

E lá, com cara de turista, fui abordado por uma dupla de violeiros de praia, dfas muitas que atuam por ali, fazendo loas e cantando seus improvisos à cata de uma boa gorjeta.

Fazendo de conta que eu era de fora, deixei que eles cantassem à vontade.  Quando pararam para respirar, informei que, apesar de morar em Pernambuco desde ainda bebê, tinha nascido em Maceió, no bairro do Farol.

Não se deram por vencidos e mandaram mais uma dezena de estrofes em torno do tema.

Dada a gorjeta de praxe, partiram, sobre a areia quente e o sol escaldante para agraciar com seus versos mais um casal de turistas.


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