domingo, 1 de abril de 2012

GENERAL LIMA VERDE, UM AMIGO CORREDOR.

Gen. Lima Verde
O Brasil de hoje nos guarda umas surpresas que gostaríamos de não ter.
Com tanta corrupção estampada nas notícias de jornais e noticiários de rádio e tv, afora, principalmente o que vemos todos os dias, on-line, pela Internet, chegamos a nos decepcionar com a qualidade dos homens públicos que temos aqui na nossa Pátria Mãe Gentil.
Algumas reservas morais, no entanto, permanecem intactas.
Entre estas há homens e mulheres de todas as latitudes e longitudes, de todas as profissões, de todas as cores políticas e religiosas imagináveis.
Tenho bons amigos em todas elas e os distingo com o meu respeito.
Pena que em praticamente todos os casos, estas pessoas de tão dedicadas aos seus misteres profissionais e afazeres familiares, não queiram e não possam ter uma vida pública dedicada a fazer a direção política dos destinos da Nação.  E assim, vamos ficando entregues ao destino de ser dirigidos por maus governantes e  maus brasileiros.

Fiz essa introdução para dizer da minha admiração por um amigo, que conheci como corredor de rua.  Um corredor anônimo que passou a frequentar nosso Clube dos Corredores do Recife-CORRE, fundado em 1983 por um grupo de amigos que necessitavam do esporte para sair do estresse da vida moderna.
Depois de alguns dias de convivência, vim a saber que o mesmo era Oficial do Exército, dedicadíssimo ao esporte e aos estudos militares.  Na época, ocupava o posto de Tenente-Coronel.  Seu nome: Júlio Lima Verde Campos de Oliveira.
Eu tinha inventado um jornalzinho para animar as programações esportivas do Clube e o amigo Lima Verde (assim o chamo, normalmente) passou desde o início a colaborar com o jornal, arranjando inclusive patrocínio de uma centena de cópias xerox do mesmo, todo mês.  A amizade permanece forte até hoje, mesmo que o Lima Verde, nacionalmente conhecido por muitas missões militares de relevante importância, tenha galgado, na sua vitoriosa carreira militar, o posto de General de Divisão do Exército Brasileiro.
Muito me orgulha essa amizade de quase 30 anos.  Tanto que lhe dediquei um "dobrado" que denominei “General Lima Verde” o qual hoje trago à apreciação dos amigos leitores do Blog.
Na sua discrição de homem de bem, inteiramente dedicado à família e à profissão que abraçou, o amigo Júlio Lima Verde continua militante e praticante da Corrida de Rua, misturado anônima e alegremente à massa de corredores da sua querida Fortaleza, animando o movimento pela Saúde, ao mesmo tempo em que preside o CORCE-Corredores de Rua do Ceará, mantendo sempre atualizado o Blog do Clube e distribuindo a sua amizade e solidariedade aos que lhe cercam. Ouçam aqui a minha homenagem ao distinto General.

http://www.4shared.com/mp3/fr4zQXlO/general_lima_verde.html

3 comentários:

  1. Grande Fred,
    Muito procedente seus comentários a respeito do General, mas acrescento que as nossas forças armadas caminham muito ao largo das corrupções existentes nas instituições representativas nossas. Sempre admirei a Marinha, o Exército (que inclusive recuperou de forma magistral a nossa BR-101) e a Aeronáutica (desculpem-me os outros hinos militares, que são muito bonitos, mas o Hino do Aviador é o meu preferido, uma singular obra de arte). Não conheço o General Lima Verde pessoalmente, mas sendo um militar, tem a minha admiração, e sem dúvida, a nossa mídia deve nem que seja por minutos, um espaço de enaltecimento a essas corporações e seus insignes integrantes. Que nosso políticos espelhem-se na integridade e correção de nossos militares. Parabéns pela oportuna homenagem.

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  2. todos generais presidentes morreram pobres, em compensação... psulo fernando,em03042012

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  3. Caro Flávio.. Naquela introdução, o que eu quis dizer foi justamente isso. Que apesar da corrupção generalizada de hoje em dia, em que políticos e partidos tido como éticos fizeram e fazem o que está enchendo diariamente as manchetes de jornais e tv, certas instituições não se contaminaram e continuam como baliza para o Brasil. Prova disso é o comentário abaixo, do amigo Paulo Fernando: todos os generais-presidentes morreram pobres e viveram do seu soldo.

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